Entendendo
como a Fé e a educação podem ser parceiras e transformadoras para um mundo e
homens melhores.
Quem
não acredita na transformação do mundo, consequentemente não acredita na
transformação do homem, logo o ceticismo na graça de Deus é visível e o
resultado é um mundo catastrófico.
“Que
a Graça de Deus cresça em nós sem cessar...”
À luz da frase acima
implica em asseverar uma natureza de dualidade em que: a vivência da fé não pode deixar de traduzir-se numa
preocupação constante pela construção de um mundo cada vez mais humano; e que o
pessimismo deve ser superado pela fé e esperança, onde ambas oferecem uma força
libertadora e criadora de desenvolvimento, exatamente porque leva à conversão
do coração e da mentalidade.
É notório que sendo do próprio homem a
inserção e adaptação dele num mundo já encontrado pronto, a medida que sua
individualidade e autonomia se estrutura, torna-se óbvio a conversão em homens
de transformação do mundo, visto sermos seres cada vez mais ativos, com plena
capacidade de intervir, de participar, de produzir e de criar.
Segundo Paulo Freire a compreensão de educação é um ato de ação e
reflexão permanente, que é possível ao homem, pois ele é um ser inacabado e que
sabe da sua imperfeição, esta busca leva-o a sua perfeição.
Nesse contexto, fica claro e entendido que a transformação do
homem faz parte da sua existência, onde sua introspecção o faz entender ser ele um
ser inacabado, e que somente através da busca pela educação leva-o a sua
perfeição.
Contudo, a procura pela educação não ocorre de modo exclusivo e
individual, precisa ocorrer juntamente com sociedade, já que o mundo vive
constantemente em movimento, logo o desenvolvimento das relações humanas com o
mundo é peremptoriamente feitas de mudanças e transformações.
Nesse diapasão, conclui-se que não existem homens educados e não
educados, existem homens em processo de educação. E o que é mais bonito nesse
entendimento é compreender que: “educar é contribuir para que homens
transformem suas vidas em um processo de aprendizagem permanente”. Assim,
ensinar e aprender são duas facetas de um mesmo processo.
Nesta mesma linha, correndo paralelamente, até porque são
parceiras, encontramos a Fé, onde a pessoa humana não esta feita, mas vai-se
fazendo em sua própria historia, que para tanto se distingue em três fases: a
nucleação, a iniciação e a militância.
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