quinta-feira, 1 de outubro de 2015

CONSCIENTIZAR

Não estou aqui para criar um juízo de valor ou valores, e nem tão pouco para dizer que uma coisa justifica à outra. Entretanto, porém, todavia, contudo, é inadmissível, chegando ao ponto do absurdo de presenciar e constatar o sepulcro caiado que nós estamos vivendo em algumas instituições públicas, em alguns homens públicos e numa pequena parte da sociedade civil. Será que estamos todos querendo ser hipócritas? Será que chegamos ao estágio de que viver na verdade, proclamar a justiça, prestigiar o direito, conduzir-se pela ética e compartilhar o amor foi abolido do cerne da essência humana universal? Será que o errado é o certo? O que é uma conduta moral? Somos todos iguais perante a Lei?
Não se deve olvidar que toda ação gera uma reação. Toda escolha ou decisão tem uma conseqüência positiva ou negativa. Quem gosta do bônus assume o ônus.
Conluio, conchavos, nepotismo, corporativismo é o que mais anda em voga em alguns setores públicos e civis com seus homens gestores em se prevalecerem de números, dinheiro, publicidade, mídia, posição, status.
 Culpamos “eles” e o estado, ou culpamos nós mesmos? Eles estão lá, de forma arbitrária, por que querem? Assistimos, lemos e acreditamos nas empresas de publicidades e noticiários por que nos mandam e nos impõem? Não! Apenas, as coisas acontecem porque não estamos tendo o cuidado do olhar crítico e minucioso coadunado com o verdadeiro pensar e questionar para conseguir separar o joio do trigo. E aí, generalizamos tudo. Lembrem-se: vivemos num Estado democrático de direito, onde os eleitos estão ocupando seus cargos legitimados através do voto.
Nesse contexto é que me pego pensando como está difícil vermos pessoas se despirem da vaidade, da prepotência, da ignorância, da ganância, da inveja, do querer “levar vantagem”. Usurpando, passando por cima de tudo e todos que não estejam dentro deste sistema e esquema. Sistema este que chamo de conveniente e conivente. Atropelam a verdade, mitigam o certo e maquiam a falsidade revestindo-a de pseudolegitimidade para sobressair.  Enaltece o embusteiro, o insidioso e o tendencioso. Vangloriam seus atos conforme a música toca. São inconstantes, mutáveis, variáveis naquilo e naqueles que lhes convierem.
E a maioria dos homens públicos e instituições públicas e civis do bem se anulam? Devem ficarem escondidas? Não! Devemos lutar com consciência e inteligência. E o caminho mais correto, curto e digno desse binômio é o investimento na educação.

Assim, neste diapasão, sabendo que o Brasil contemporâneo é definido como sendo Estado Democrático de Direito, em que todo o poder emana do povo, e fundamentado no voto a mais antiga ferramenta do brasileiro para exercer sua cidadania e escolher seus representantes legais, é que insisto na segurança e conscientização de saber escolher em quem se deve dar o voto e qual a opção certa, evitando-se assim que a escolha não esteja fundamentada na premissa errada do qual o menos pior. 

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