Não estou
aqui para criar um juízo de valor ou valores, e nem tão pouco para dizer que
uma coisa justifica à outra. Entretanto, porém, todavia, contudo, é
inadmissível, chegando ao ponto do absurdo de presenciar e constatar o sepulcro
caiado que nós estamos vivendo em algumas instituições públicas, em alguns homens públicos e
numa pequena parte da sociedade civil. Será que estamos todos querendo ser hipócritas? Será que
chegamos ao estágio de que viver na verdade, proclamar a justiça, prestigiar o
direito, conduzir-se pela ética e compartilhar o amor foi abolido do cerne da
essência humana universal? Será que o errado é o certo? O que é uma conduta
moral? Somos todos iguais perante a Lei?
Não se deve
olvidar que toda ação gera uma reação. Toda escolha ou decisão tem uma
conseqüência positiva ou negativa. Quem gosta do bônus assume o ônus.
Conluio,
conchavos, nepotismo, corporativismo é o que mais anda em voga em alguns setores públicos e civis com seus homens gestores em se prevalecerem de
números, dinheiro, publicidade, mídia, posição, status.
Culpamos “eles” e o estado, ou culpamos nós
mesmos? Eles estão lá, de forma arbitrária, por que querem? Assistimos, lemos e
acreditamos nas empresas de publicidades e noticiários por que nos mandam e nos
impõem? Não! Apenas, as coisas acontecem porque não estamos tendo o cuidado do olhar crítico e minucioso coadunado com o
verdadeiro pensar e questionar para conseguir separar o joio do trigo. E aí, generalizamos tudo. Lembrem-se: vivemos num Estado democrático de
direito, onde os eleitos estão ocupando seus cargos legitimados através do
voto.
Nesse
contexto é que me pego pensando como está difícil vermos pessoas se despirem da
vaidade, da prepotência, da ignorância, da ganância, da inveja, do querer
“levar vantagem”. Usurpando, passando por cima de tudo e todos que não estejam
dentro deste sistema e esquema. Sistema este que chamo de conveniente e conivente.
Atropelam a verdade, mitigam o certo e maquiam a falsidade revestindo-a de
pseudolegitimidade para sobressair.
Enaltece o embusteiro, o insidioso e o tendencioso. Vangloriam seus atos
conforme a música toca. São inconstantes, mutáveis, variáveis naquilo e
naqueles que lhes convierem.
E a maioria dos homens públicos e instituições públicas e civis do bem se anulam? Devem ficarem escondidas? Não! Devemos lutar com consciência e inteligência. E o caminho mais correto, curto e digno desse binômio é o investimento na educação.
Assim, neste
diapasão, sabendo que o Brasil contemporâneo é definido como sendo Estado
Democrático de Direito, em que todo o poder emana do povo, e fundamentado no voto
a mais antiga ferramenta do brasileiro para exercer sua cidadania e escolher
seus representantes legais, é que insisto na segurança e conscientização de
saber escolher em quem se deve dar o voto e qual a opção certa, evitando-se
assim que a escolha não esteja fundamentada na premissa errada do qual o menos
pior.
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