Hoje gostaria de fazer uma analogia do dinamismo do "já" e o "ainda não" do catolicismo com o viver na "esperança do politicamente".
Esse dinamismo baseia-se pura, simplesmente e ardentemente pela espera na plenitude escatológica das promessas messiânicas.
Porém, é salutar e não se deve olvidar que essa espera não comporta um comodismo, uma vida sem sobressaltos, bonançosa, serena e alienada de tudo e todos.
Entende-se como um dinamismo com o cunho da renovação, onde carrega o estigma da luta e da constante vigilância contra tudo que constitui óbice para a realização da história salvífica chancelada por Cristo.
Somente a Ele cabe a fidelidade e a nós a esperança.
Assim, quando paramos para perscrutar de forma independente essa correlação, essa analogia, se faz necessária uma avaliação cuidadosa e minuciosa nas entrelinha das informações que chegam a nós, relacionadas à política.
Através de todas as formas midiáticas, devemos ter uma visão crítica, serena, inteligente e equilibrada para entendermos o que é imparcial e verdadeiro, e não simplesmente maqueagem. Em outras palavras, devemos ficar atentos a sepulcros caiados ou lobo em pele de cordeiro. Concomitantemente devemos fazer a inquirição nas ações, atos e atitudes pretéritas com as estupendas e aclamadas parafraseadas atuais intitulada como salvação.
Nesse sentido, é justo e necessário, é nosso dever fazermos uma introspecção do que implica fidelidade de quem elegemos e a esperança no voto.
Enfrentar esse mal sistêmico em que o povo busca mobilizar-se com grande indignação contra a corrupção no momento em que nosso pais vive, é um dever.
Vemos conduta farisaica e de engano ao povo, onde proclamam uma falsa política do povo para o povo através de ações sociais. Política essa que gera inicialmente um crescimento numérico de sectários, mas que depois demonstra ser apenas um inchaço doentio, que eventualmente explode em decepções e negativas, dos próprios sectários, de assumirem que se deixaram serem enganados e ludibriados pelos pseudos "esperança do politicamente".
Neste diapasão, entendamos que, embora essa pseudopolitica para o povo possa parecer atraente ao nosso coração corrupto e caído, precisamos saber que ela é embusteira e que só a leva à decepção e à vergonha.
Entretanto, o ato de empenharmo em aprender a votar, nos assegura que é na sua própria essência que se instala a RENOVAÇÃO ("já" e "ainda não").
Renovação esta que irá integralmente nos sustentar no contentamento, gratidão e responsabilidade num futuro melhor e igual para todos.
Renovação esta que nos faz acreditar que tudo aquilo que nos deixa cientes, conscientes e esperançosos não será em vão e que através desse importantíssimo ato se caracteriza a verdadeira participação de cidadania.
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