Inicio esse pequeno pensamento com a seguinte inquietação entre o "ontem", "hoje" e a certeza do "ainda não". E nesse constante pensar, me faz deparar com uma verdade tão gostosa de viver, já que essas inquietações, no meu entender e no meu modo de viver, andam juntas, pois quem ama de forma intensa, enérgica, confiante, efervescente e alegremente o "hoje", já estará desfrutando o viver do "ainda não".
É como os sonhos e os planos que muitos têm e fazem, só que não vivem, não praticam, ficam sempre no esperar do acontecimento futuro.
Ao divagar este pensamento, concluo justamente que o "ontem", o "já" e o "ainda não", se alicerçam na certeza e no acreditar do amor. Basta estarmos vivos para vivermos maravilhosamente a vida, sermos agradecidos e termos a sensibilidade de amar, pois o amor é infindável.
O que exponho aqui, nada mais é que um ensaio a respeito de entender e valorizar aquilo que aprendi e inebriei com a essência do verdadeiro amor. Pois, o descobrir, o despertar para esse entendimento do amor ÁGAPE só acontece quando o sentimento inicial desaparece. Sim, somente quando desaparece àquele sentimento inicial, é que se tem a certeza se há ou não amor, visto que muitos confundem, achando que amor é sentimento inicial.
Vejam, as crises em todos os tipos de relações se dão justamente no momento em que já não existe mais sentimento inicial, aquele sentimento inicial de vários tipos de prazeres e interesses, que muitos insistem em associar ao amor.
A verdade é que muitos vivem de sentimentos de prazer pelo prazer e não percebem a essência verdadeira do que é amor. Precisamos ter equilíbrio e sensibilidade, coisas raras em nossos dias e em quase todas as esferas, para não distorcer o cerne do amor.
Nesse pensar distorcido, ou melhor dizendo, nesse "achismo" é que vemos muitos desequilíbrios (efeitos), porque se hiper enfatizou o sentimento (causa) em detrimento do amor. Contudo, é lindo quando encontramos pessoas que, bastante conscientes e maduras aprendem a conhecer o verdadeiro amor e de forma híbrida conseguem consubstanciar tudo, formando uma só unidade de sentimento e amor, ou seja, o amor verdadeiro.
Mas, então, será que pode existir um amor verdadeiro em comunhão genuína e ativa com sentimento inicial? Claro que sim, é possível, conforme dito acima, desde que se tenha ideia do que significa a inquietude entre o "já" e o "ainda não" do amor ÁGAPE, onde a contribuição desse entender é levar consideravelmente para uma compreensão mútua.
(Autoria: Doge Ferreira - Homenagem a amizade do amigo Marcio Antônio Guimarães Aguiar)
O amor fraterno, infinito, incondicional e verdadeiro são pilares desse sentimento denominado de ÁGAPE. Muito agradecido pela expressão de um dos mais belos dos sentimentos e tenho certeza que sabes que é recíproco. Um abraço fraternal, Márcio Antônio G. Aguiar.
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