domingo, 4 de setembro de 2016

SITUAÇÃO OU OPOSIÇÃO ?


É deplorável, chegando muitas das vezes ao ponto de classificá-los como vexatórios, quando nos deparamos com homens e mulheres dentro do nosso cenário político, ao fazerem palestras, discursos, falas, comentários e entrevistas onde suas oratórias incisivas incitam e instigam uma "pseudo oposição" totalmente desvirtuada da principal característica do que é a política e do escopo do que é ser político.

Verifica-se em suas exposições metódicas sobre o referido  assunto, como são carregadas e cheias da protuberâncias de  sectarismo e partidarismo puro, isto é, de interesses, quando não pessoais, no mínimo de pequenos grupos. Esta prática, ou melhor dizendo, estas falas já se tornaram recorrentes. 

Será que nenhum bom assessor não chamou-os à atenção para essas incoerências e contradições?

Conhecendo e conceituando de forma sintetizada o significado de política como um conjunto dos fenômenos e das práticas relativas ao interesse do povo, ou seja, a arte e ciência de bem governar, de cuidar dos negócios públicos, logo, fica claro que qualquer forma de oposição só existirá caso venha alguém ou algo usurpar os aludidos interesses e vontades do povo.

Diante deste contexto, se torna inimaginável dentro de uma coerência, dentro de um lógica, dentro da racionalidade, haver qualquer ato ou manifestação da oposição enquanto tal situação fática não existir. 

Seria uma ação descabida e sem nenhum sentido legal, ético e moral. 

É como um síndico que administra um condomínio com uma gestão em prol dos interesses comuns a todos e existir condôminos se negando a participar no que lhe compete, isto é, o que é um dever seu. Contudo, dentro do princípio de respeito, caso por opção queira se manter alienado aos assuntos que lhe condiz, pelo menos que não atrapalhe a administração. 

Assim deveria ser no nosso campo político!

Tomei essa iniciativa de escrever e passar adiante este comentário, uma vez que isso já se implantou aqui, e só teve obtido o sucesso justamente porque não tivemos uma voz ativa para exigir que tudo que já tenha sido feito em prol do povo se perpetue, se mantenha, independentemente de bandeira partidária, VISTO QUE É REGRA UNÍSSONA ENTRE TODOS OS PARTIDOS, EM SEUS ESTATUTOS, A PRIMAZIA EM CUIDAR DOS  INTERESSES DO POVO DE FORMA ÚNICA, EXCLUSIVA E CÉLERE.

Nesse diapasão termino ratificando que a participação ativa "na" e "com" a política é necessária para melhorar toda uma sociedade, contudo é salutar todos termos o mesmo senso comum no sentido do que é melhor para o Brasil, e caso haja qualquer divergência que venha ferir frontalmente a esse interesse, aí sim, que a oposição se manifeste.

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