Contra
fatos não há argumentos! Existem sintomas que, por si só, resumem as doenças.
São mais que sinais, são axiomas. Quando surge opinião solerte de
preconceito étnico, tentativa de privar valor sócio cultural, tolhimento do
direito a crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, não há
dúvida de que está em erupção um conluio contra a "DIGNIDADE
DA PESSOA HUMANA", um retrocesso a "LIBERDADE INDIVIDUAL" e
o escárnio ao "ESPÍRITO DA DEMOCRACIA". É de uma perplexidade que
tais opiniões e pensamentos divulgados publicamente, venham a emergir de pessoa
que, supostamente, deveria ser combatente de qualquer tipo de atos e
atitudes discriminatórias, e que também por ocupar cargo ou posição de relação
e promoção dos "DIREITOS HUMANOS" se tornasse um tutor, fato este que
não o faz. O certo é que não vemos todos os dias, em todos os lugares, várias ZILDA ARNS .
Deparamos com objeções às ações rápidas e indispensáveis da "JUSTIÇA" para
conter violações que causam danos irreversíveis. Confrontamos com chicanas para procrastinar essas
mesmas ações. O "DESRESPEITO, A ESTIGMATIZAÇÃO E A
SEGREGAÇÃO" desses valores e direitos, bem que valia se aplicar aqui uma
paródia da célebre frase de Manon, Revolução Francesa: "LIBERDADE,
QUANTOS CRIMES SE COMETEM EM TEU NOME". Devemos ficar consciente e não
devemos nos desviar de que, o escopo de que quando se criou um plano de
promover direitos humanos era de se erradicar a inópia, depurar-se as
ideologias, para não cair num casuísmo. O importante, porém, é não deixar levar
pela provocação, típica das técnicas de propaganda capitalistas, e por algum
descuido, permitir a menor contra mão dessa bandeira que é assegurada em todas
as declarações de direitos humanos, "LIBERDADE".
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