domingo, 27 de setembro de 2015

JEITO DE DESCULPAR-SE

Por que nós sempre nos sentimos culpados por nossos desejos ocultos? Porque vivemos cercados o tempo todo por uma metodologia de culpabilidade e imputabilidade. E quem cria todo esse envoltório? A sociedade, ou, os que se resignam em propugnar? Nós sempre nos sentimos culpados por tudo que há de autêntico em nossa existência. E sabe qual é o resultado prático dessa culpa toda que deixamos tomar conta de nossa vida? Inércia. Tornamo-nos inexorável. Ficamos tímidos de agir e de fazer coisas que sejam diferentes do que as que os outros fazem, ou até mesmos, de frustrar expectativas dos preceitos preestabelecidos socialmente. Se sua vida é cheia de receios, se sua mente está um imbróglio, se você se acha ínfimo, vale a pena se cominar? Claro que não. Afinal, quem hoje em dia é imaculado, ou tão insigne a ponto de ser melhor que o outro. Sabemos que, na maioria, quem julga não têm o discernimento de aceitar que para sermos felizes, é claro, em termos relativos, é aceitar as pessoas do nosso convívio como são, como vivem, sem exigir que elas se modifiquem à força de sua vontade e querer, pois cada pessoa tem a sua própria individualidade. O fato é que cada uma delas tem seu modo de ser, seu próprio comportamento, diferente do dele. Há muita gente infeliz, por não entender que cada pessoa está situada num degrau evolutivo ou deveria estar se lutasse. Ora, se tanta gente que, a sociedade rotula como anacrônico conseguiu vencer suas dificuldades, por que você não conseguirá também? Basta fazer o que elas fizeram, desvencilhar-se do tabu! Não é porque uma pessoa é dissidente, que deva ser segregada. Não é porque uma pessoa é insólita, que deva sofrer uma "inquisição". Deve-se sim, expor suas ideias, suas vontades, seus desejos, para redimir de sua paralisia. Não se pode ocultar a covardia de tomar atitudes que realmente precisamos tomar com desculpas, senão o mundo inteiro não segue adiante. Não devemos nos acomodar, mas sim trabalhar sempre para melhorar e progredir, mantendo resignação e fé, sem reclamar jamais.

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