Continuo numa perplexidade toda vez
que leio os noticiários e vejo como tantas pessoas estão se preocupando com
questões meramente burocráticas, formalísticas e hierárquicas para ocupações
dos cargos nas atuais instituições, nas casas e no poderes do Estado.
Sim, vejo pessoas discutindo sobre
quem vai sair e quem vai entrar ou ocupar lugares, posições ou funções.
Preocupações tipo: “esse” que vai sair não presta, e o “outro” que vai entrar é
pior ou menos ruim, e agora?
Olvida-se seriamente que o problema
não é esse, ou seja, de mera posição nessa rotatividade costumeira e
corporativista na política. A complexidade e a fonte de todos os males estão em
termos CERTEZA DE QUE QUEM QUER QUE SEJA O ELETIVO DO CARGO SE NÃO CUMPRIR AS
REGRAS, existirá um “HOMEM” que caberá o papel de fazer cumprir o que deve ser
cumprido, de não se corromper ou deixar ser corrompido, de não aceitar ou
deixar existir corporativismos, sectarismos, partidarismos ou interesses
pessoais, até porque ELE terá mecanismos e ferramentas mais do que suficientes
para extirpar qualquer mal.
Numa escala ou cadeia hierárquica a
regra é sempre a mesma, haverá sempre um “HOMEM MAIOR” para fiscalizar, vigiar,
corrigir, emendar, anular, confirmar. Logo, partindo dessa premissa, entende-se
que o “x” da questão é o caráter desse homem.
Então, que entrem todos, e
concomitantemente todos que não se valerem de ficar que sejam afastados,
julgados, condenados e penalizados. Que haja 10, 20, 30, 40, 100, 1000
processos do mecanismo de afastamentos, na forma da lei, um atrás do outro,
pois só assim atingiremos o ideal.
O que não se pode é criar uma
mentalidade retrógada do “achismo”, isto é, ruim com “eles” pior sem “eles”.
É justo e necessário, é um dever
aplaudirmos e apoiarmos O HOMEM que enfrenta, desmascara e faz valer o
fiscalizar, o zelar e o reprimir.
Vamos e devemos dar relevância e
fazer valer a própria Lei criada pelos homens e presidida pelo HOMEM, pois
inseridas nelas existem mecanismos suficientes para afastar, punir e penalizar
quem quer que seja.
Que essas ações que estão
acontecendo, se propaguem por muitas e muitas vezes ainda. Basta que se cumpra!
Que fique e deixe claro que esgotou, exauriu as chicanas, as cavilações, ou
seja, os discursos, circunstâncias ou ações que tem por propósito enganar.
O País não vive uma crise econômica
ou política, ou até mesmo institucional como muitos alegam, o país vive é a
maior crise epidêmica da desfaçatez.
Pessoas que auto se intitulam, julgam
ou afirmam estarem dispensadas de darem satisfação, de não respeitarem as
instituições e de caçoarem da justiça.
Citar crise institucional, política e
econômica é colocar os homens morais e éticos, que graças a Deus ainda existem,
no balaio da sordidez e escárnio. É desacreditar nas leis e dar demérito aos
homens de bem.
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