terça-feira, 26 de abril de 2016

Palestra "A Liturgia na Vida da Igreja" com Frei Alberto Beckhauser






A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, se opera o fruto da nossa Redenção, contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos. A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os que estão na Igreja em templo santo no Senhor, em morada de Deus no Espírito, até à medida da idade da plenitude de Cristo, robustece de modo admirável as suas energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que estão fora, como sinal erguido entre as nações, para reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos, até que haja um só rebanho e um só pastor.
(Sacrosanctum Concilium, 2)

domingo, 24 de abril de 2016

A LITURGIA NA VIDA DA IGREJA


Caríssimos, lembramos que, na próxima segunda feira dia 25/04/2016 das 19:30 às 20:30 hs, haverá a palestra "A Liturgia na Vida da Igreja", que será ministrada pelo Frei Alberto Beckhauser, OFM, doutor em Teologia, com ênfase em Teologia da Liturgia, professor do Instituto Teológico Franciscano.
Local: Rua Araújo Porto Alegre, 70 Sala 711, Centro.

"A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, se opera o fruto da nossa Redenção, contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos. A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os que estão na Igreja em templo santo no Senhor, em morada de Deus no Espírito, até à medida da idade da plenitude de Cristo, robustece de modo admirável as suas energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que estão fora, como sinal erguido entre as nações, para reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos, até que haja um só rebanho e um só pastor".
(Sacrosanctum Concilium, 2)


Deu no UOL: Limitação da internet fixa é inconstitucional, diz presidente da OAB


São duas Leis Federais que estão sendo descumpridas e desrespeitadas, apontou o presidente da OAB, Claudio Lamachia, ao se referir ao Código de Defesa do Consumidor e ao Marco Civil da Internet. Segundo ele, é "inadmissível" a resolução de uma agência reguladora "anular" uma legislação federal.
(Foto: Liziane Lima - OAB/RS)



Almoço dia de São Jorge 23/04/2016 na Matriz São Geraldo



Conservatória Feriado 21 de Abril de 2016














sábado, 23 de abril de 2016

Ciclovia Rio de Janeiro, sou brasileiro não aprendo nunca!!!

A ganância, o poder, a ambição, a cobiça... Todas essas ações, vontades e sentimentos desenfreados e desmedidos pelo bem material, pelo status da posição social e pelos que se autoqualificam que estão mais alto ou estão mais elevados que os outros geram as terríveis consequências que a sociedade está pagando.
Hoje, o que se verifica é diferentes segmentos da convivência das metrópoles, uma concepção de vida e de homem equivocada, a qual se limita a valorizar somente o que se vê: o material.
Presencia-se e vive-se, hodiernamente, uma crise de fundamentação, pela qual todos os alicerces pretéritos construídos são considerados inadequados, frágeis e incapazes de acompanhar e promover a sustentabilidade do ser humano e a vida.
A concupiscência sem tréguas pelo poder, a voracidade e anseio incomensurável, a riqueza de pouquíssimos em detrimento de muitos, a perda do valor à vida, a destruição do meio ambiente e a descartada da ética, cria-se esta atmosfera de banalização de valores e o desrespeito.
Quando se observa à trágica e terrível caída da ciclovia, ceifando duas vidas e interrompendo sonhos, fica uma interrogação no ar: pode uma obra inaugurada há pouco mais de três meses, ter sido construída e fiscalizada pela própria empresa?
Pode ser legal, contudo não é ético. Vivemos dentro de um estado falido em tudo, em responsabilidade no uso das verbas públicas, no projeto e planejamento de obras e até no respeito à vida.
Essa prática desvirtuada do materialismo, onde uma minoria que exerce o poder usurpador nunca está satisfeita com o que tem, sempre quer ter mais, sempre busca ter mais, e nunca mede as consequências do que faz para possuir o que precisa, fará, mais uma vez, com que esse episódio termine, depois da comoção pública apaziguada, sem culpa deles.
Em contrapartida, recairá a culpabilidade na natureza, no costão de rochas onde batem as mais fortes ondas do litoral do Rio de Janeiro, e do próprio mar, onde eles olvidam que o mar é um dos mais fortes elementos da natureza.

E para não dizer que estou exagerando, esse prelúdio já se manifestava na década de 1980 quando ao ser atropelado por uma onda quando passava de carro pela Avenida Delfim Moreira, no Leblon, Raul Seixas resignou-se: “a onda está certa, o que está errado é esse negócio de aterro, bota edifício aí”.  

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Respeito aos servidores pensionistas e aposentados do Estado.

Antes de iniciar a falar sobre o tema “atraso nos pagamentos dos nossos respeitosos servidores aposentados e pensionistas”, é de suma importância conhecer e entender o sentido da palavra “responsabilidade”.
Entender e conhecer como a utilização dessa palavra e o seu significado em diversos contextos pode variar o sentido que a palavra ou frase apresenta de acordo com cada contexto, ou por quem a usa, ou ainda por quem quer eximir-se da responsabilidade.
Sabe-se que a palavra responsabilidade vem do latim respondere, que possui um significado de responder a alguma coisa, isto é, responder a quem por alguma coisa que lhe é devido.
No campo do Direito Civil, encontramos a responsabilidade civil, que como conceitua Maria Helena de Diniz, expressa sendo a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar o dano moral ou patrimonial causados a terceiros, em razão de ato por ela mesmo praticado, por pessoa por quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal.
Em segunda oportunidade, devemos conhecer e entender a responsabilidade de um chefe do poder executivo estadual. Assim, sabemos que suas responsabilidades incluem garantir a segurança pública, comandando as Polícias Militar e Civil, incentivar a educação de qualidade, garantir saneamento básico e abastecimento de água, manutenção de estradas estaduais e transporte intermunicipal, garantir verbas para a saúde, indicar nomes para o Tribunal de Contas Estadual, propor leis estaduais, implantar as leis levantadas pelos deputados estaduais e definir quanto e como o dinheiro público será utilizado nos setores da administração estadual.
Logo, no contexto acima abordado juntamente com o sobredito de responsabilidade, fica claro e evidente o amplo dever do chefe do poder executivo estadual de responder e reparar a esse contingente, que são os aposentados e pensionistas.
E quando se fala em responder e reparar, o sentido não se limita a apenas chegar às midiáticas televisivas e jornalísticas e dizer que o Estado está sem caixa, que o Estado está quebrado.
O real e verdadeiro sentido é de arcar com as consequências do próprio comportamento, ou seja, pela incompetência e incapacidade de não saber gestar com a rés pública, promovendo atos danosos com o dinheiro do povo.
Responsabilidade não é, e nem dever ser somente obrigação, mas também a qualidade essencial de responder por seus atos individual e socialmente.
E olha que o assunto é tão relevante porque quando se aborda o tema servidor aposentado e pensionista, estamos falando praticamente de pessoas idosas.
Por isso que incansavelmente digo e repito nos meus artigos que as mentiras não se edificam por muito tempo, que elas são frágeis, isto é, desmoronam-se facilmente.
Assim, incansavelmente, temos vários exemplos que se mostram claros diante dessas contradições e incoerências que ferem frontalmente a Constituição e o Estatuto do Idoso.
Vejamos a CRFB:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Município e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, a liberdade, a igualdade, a segurança e a propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 230 A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
                    Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/2003.
Art. 2º O idoso goza de todos os direito fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
Art. 4º Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
§ 1º É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.
Art. 10 É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
E como não bastasse, ainda encontramos a Política Nacional do Idoso, Lei Federal nº 8.842/1994, regulamentada pelo Decreto Federal nº 1948/96, onde a lei prevê:
Criação de conselho do idoso no âmbito da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios, com o objetivo de formular, coordenar, supervisionar e avaliar a política nacional do idoso, no âmbito da respectiva atuação (arts. 5º e 6º).
Não esgotadas todas as contradições e incoerências pela falta de respeito para com os servidores aposentados e pensionistas, visto que se tem vários campos a ser trazida a baila, necessitando de uma abordagem maior e inteira, e bem considerável, para conseguir elencar todos os tópicos, entretanto, por esse pequeno viés se projetarmos rapidamente nosso olhar sobre o que foi mencionado e seus subsequentes desdobramentos, percebe-se como se brinca com a dignidade destas pessoas.
Com efeito, e um espirito atilado e dotado de aguda perspicácia intelectual, com certeza, ainda dá para descobrir um terreno inesgotavelmente de manobras que sempre tentam desrespeitar àqueles que tanto fizeram pelo Estado.

Pense!

Pense o “bem”, o pensamento é o condutor da ação. Encontramos alguns homens públicos e políticos que normalmente não dizem o que precisa ser dito, não fazem o que precisa ser feito e só fazem e dizem o que interessa a ele próprio ou ao seu grupo. Por isso, nesses tempos de embustes políticos e maquiavélicos partidos, envolto no cenário das bolsas maldade, quando encontramos alguém a dizer a verdade isso se torna um ato revolucionário.
Diante do contexto apresentado, não basta saber, é preciso também aplicar; não basta querer, é preciso também agir. Assim, nesse seguimento, percebemos nitidamente existirem três tipos de eleitores: os que deixam acontecer, os que fazem acontecer e os que perguntam o que aconteceu.
Não acreditem em nada só porque lhe foi prometido por um homem miraculoso ou um homem dos milagres, naquilo que parece perfeito e incontestável.
Cuidado, nós já vimos isso um tempo atrás e olha o resultado que estamos tendo. Hoje, volta a se repetir, nada mais é que uma parte de uma realidade que está sendo vista apenas por um ângulo isolado, iluminado e disfarçado para ludibriar novamente.
Não acreditem em inovações apenas porque parece algo extraordinário, porque na política isto não é novo, prometer algo espetacular, na política, é tradição.
Hodiernamente, estamos com escassez de estadistas, ou seja, de um homem de Estado. E não estou falando de um estadista comum, refiro-me a um estadista de primeira ordem.
Um homem versado nos princípios ou na arte de governar para a nação. De uma pessoa ativamente envolvida em conduzir os negócios de um governo ou moldar uma política para interesse única e exclusivamente para a nação.
Precisamos de um ou uma estadista, homem ou mulher de integridade moral, de visão e interesse compassivo para com o seu povo, de pensamento aberto, horizonte vasto, imaginação audaz e, ao mesmo tempo de administrador e negociante capaz. Não um interesseiro, e sim de um servidor.
E como descobrir um ou uma estadista? Simples, coadunando tudo do parágrafo acima com sua capacidade, isto é, com o seu tirocínio, assim saberemos se ele ou ela estará apto para executar a tarefa.
Somente depois do devido exame e análise do seu curriculum, das ações, dos atos praticados, das palavras ditas, dos pensamentos mencionados, das ideias proferidas, conseguiremos obter o resultado almejado que é a conclusão que leva ao bem, ao benefício e ao bem-estar de todo o povo.

 Desta forma, a escolha corresponderá ao merecimento e a honradez!

Aquele que fica de braços cruzados pode até não cometer erros, mas também não constrói nada de bom, nem para si nem para o próximo!

Sabemos que num Estado Democrático de Direito, todo tipo de ferramenta legal para retirada de um chefe do poder executivo que não venha a ser pelo voto direto do povo, é bastante traumática.
Contudo, não se deve olvidar que depois de eleito pelo voto direto do povo, a única forma democrática, legítima e legal para que esse mesmo povo possa se manifestar a FAVOR (ratificando sua primeira vontade) ou CONTRA, é somente pelos seus representantes legais, ou seja, pelos deputados federais ou senadores, estes escolhidos e confiados também pela própria vontade e voto do POVO.
Logo, entende-se que qualquer resultado, seja ele “a favor” ou “contra”, no decorrer do processo de impeachment, este terá o crivo do povo.
Nesse linear podemos fazer entender melhor esse conceito. Na vida tomamos decisões, atitudes e escolhas que podem levar a dois caminhos distintos, isto é, ao sucesso ou ao fracasso, a felicidade ou infelicidade, ao bônus ou ao ônus... Então, por uma razão lógica, tudo isso que está acontecendo, tem implicação tanto nas escolhas que nós, povo, fizemos, quanto o que também esses homens públicos e políticos (escolhidos) fizeram. Assim, todo esse cenário nada mais é do que a configuração resultante por quem escolhe e por quem foi escolhido, ou seja, uma simbiose, uma interação, uma associação íntima entre eleitor e candidato.
Entretanto, devemos aprender a fazer colheitas de frutos excelentes de todas as situações ou circunstâncias ruins que aconteceram ou que venham a acontecer.
Nesse sentido, com este segundo processo de impeachment experimentado pelo país, percebe-se com absoluta certeza de que essa ferramenta constitucional está começando a tomar gosto pelo País. País este que está caminhando para sair de uma democracia imatura para atingir uma democracia plena, consistente e consubstanciada de maturidade. Este resultado dessa ferramenta estará alertando, servindo como despertador para que futuros homens públicos e políticos comecem a respeitar o que lhes foram confiados. Que aprendam de uma vez por toda que não é mais aceitável e tolerável o corporativismo e sectarismos de interesses pessoais, que nada se sobreponha acima dos interesses do povo.
                O legado que prenuncia este impeachment é de que o povo não vai mais tolerar meios obscuros de governar, que toda vez que houver traição de voto o povo usará os dispositivos constitucionais para afastar o mal.
Ficou e fica claro que outras expurgações de outros tumores malignos se farão, pois é justo, necessário e dever do povo extirpar todo o mal, para que se inicie uma nova fase. 
Encaminha-se para o término de um processo e deve-se, de forma célere, dar início a outros tantos processos estagnados.
É notório que a população, hoje globalizada, não admita mais ter espaço para a quebra do princípio da confiança pública. 
A humanidade hoje encontra-se carente de transparência, clareza, ética, moral, conduta e caráter ilibado, de sociabilidade, de fraternidade, igualdade e liberdade. Hodiernamente a população não quer mais viver esta relação de disparidade entre os incluídos e os descartáveis, de político-partidário onde fica explícita a carência de motivações coletivas. Basta de cair por terra à desagregação quanto à solidariedade e o coletivo, e reinar o individualismo.
Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. (1 Cor 6,12)
Isso é muito bom, isto é saudável, é salutar para um povo que almeja uma verdadeira democracia empírica e não utópica.
A vida se faz em ciclos e etapas, e ao fim de uma dessas etapas, fica-nos a obrigação de agradecer a Deus pelos sucessos e fracassos. Nem tudo é sempre perfeito, mas o simples fato de querermos acertar já é uma vitória, afinal só fracassa quem tentou realizar alguma coisa! Aquele que fica de braços cruzados pode até não cometer erros, mas também não constrói nada de bom, nem para si nem para o próximo!

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Amarelo, Verde, Azul e Branco

Olha minha gente, é uma afronta aos nossos ouvidos e a nossa inteligência a forma que muitos homens públicos estão verbalmente negando o que não pode ser mais escondido. São tantas incoerências e contradições no que dizem que a nossa perplexidade chega ao extremo.
Esse ficar atônito de muita gente se diz e se mostra, porque o mau caratismo impera de forma escrachada. Sabemos e são visíveis, que eles, encontram-se acuados e atropelados pelas suas próprias mentiras e imbróglios, mas nem mesmo assim são capazes de serem humildes para aceitarem calados a verdade e tacitamente saírem de cena.
A atitude essa que resultaria em um trinômio, ou seja, provaria um mínimo de sensatez e respeito para com o povo, demonstraria uma forma inteligente de se redimir daquilo que se perdeu e por último, mas não menos importante que as duas primeiras, evitariam novos danos diante de todo o estrago já feito e de conseqüências que todos nós ainda iremos receber de herança.
Vejamos o exemplo do primeiro-ministro islandês, Sigmundur David Gunnlaugsson, que renunciou ao cargo após ter seu nome citado no escândalo “Panama Papers”.
Mas não, aqui no Brasil são homens que continuam soberbos no seu pedestal utópico. São homens tão perversos moralmente que não se dão conta de estarem se apresentando como indivíduos boçais e de comportamentos arrogantes. Encontram-se tão perdidos, atordoados e desequilibrados que tudo aquilo dito por eles é sem pudor, sem crivo de racionalização, mas mesmo assim continuam firmes e fortes em seus bailes de máscaras.
São pulhas manobristas nas palavras. São biltres ao usarem cavilosamente meios supostamente disfarçados de legais.
A cada perscrutar descobre-se atos e ações que são evidentes, claras e são expostas ao conhecimento de todos, mas a insistência de se manterem inatingíveis os faz mais e mais ainda infame.
Vejamos por esse olhar. Criam-se homens eternos vítimas, que não são tão vítimas assim. Sempre envolvidos em situações curiosas, escusas e polêmicas, entretanto parecem blindados, pois não é admissível questionar o seu caráter. Fazem comentários capciosos, que a primeira vista, são despretensiosos, mas que tem como pano de fundo o intuito de fazer descrédito a algumas instituições ou de dar descréditos a alguns que nelas exercem funções. São comentários sempre com endereços certos, promovendo a animosidade e concomitantemente a separação, contudo sempre se isentando dos atos praticados.
Mas, por que dessa atitude? Porque para esses tipos de homens vis onde estão impregnadas em suas mentes desprezíveis essas típicas condutas, isso é recorrente, isto é, são inerentes, são natas a eles próprios.
  Entretanto, minha indignação já se dá de longas datas, exemplo é o ano 2013, quando em Nova York na sede do Banco Goldman Sachs foi dito: “somos um país que formava mais advogados que engenheiros. Advogado é custo, engenheiro é produtividade. Pessoas que pensam assim, que desrespeita uma classe tão honrosa e digna como advocacia, e que ao tempo enaltece uma classe em detrimento de outra é no mínimo pessoa que exige um olhar mais atento. Nesse contexto, pessoas assim normalmente têm como ideologia o seguinte chavão: “ninguém acredita que advogado é santo, porém todos esperam sempre por milagre”.
Discordo por inteiro deste chavão, e tenho conhecimento que no sentido lingüístico da palavra chavão possui uma característica vulgar, sendo desprezado o seu uso em textos técnicos, científicos ou jornalísticos (sempre que possível), mas neste específico pensar desses MENTECAPTOS, o aludido clichê coube como uma luva.
Assim, apresentando essa visão e comentários, fundamentada pelo acolhimento da vontade e opiniões do povo que é clarividente, o que se almeja hoje não é tirar “A”, para colocar “B” ou “C”, nem tão pouco tirar uma bandeira e colocar outra com interesses pessoais e partidários. É fazer entender, definitivamente, que deve sempre prevalecer o interesse do povo com o crivo da Bandeira Nacional.

Vamos e venhamos, sei que há visões contrárias, entretanto com a devida vênia às visões opostas, creio que se não for para prevalecer o Verde, Amarelo, Azul e Branco, não há o que se debater. 

domingo, 3 de abril de 2016

AMIZADE VERDADEIRA SOMENTE NA VERDADE

Amizades são pérolas valiosíssimas, e como não podiam ser diferentes, temos vários tipos de amizades iguais às pérolas, que tem vários tons de cores, seus valores e suas raridades.
Como dizia Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro “O Pequeno Príncipe”, onde expressa-se com essa frase: “Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar amigo”.
Amizade é algo valioso, nascem de muitas semelhanças e também de diferenças. Sendo este sentimento de grande afeição, simpatia, apreço, acabamos, de forma implícita, nos tornando reciprocamente cativos, responsáveis, ou seja, as retribuições dessa linda amizade forte, sincera, ágape acaba nos tornando co-responsáveis. Tanto o é que, no livro “O Pequeno Príncipe”, possui a famosa frase: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativa”.
Entretanto, jamais devemos falar de amizade sem correlacionar com a verdade. Porque amizade verdadeira tem que ter o alicerce que é a verdade.
Para o filósofo iluminista francês François Marie Arouet, conhecido mundialmente como Voltaire, ele já dizia que amizade é inseparável da sabedoria. E tem uma nota na página 23 do Dicionário Filosófico, Voltaire, Ed. Martin Claret que diz assim:
Amizade é um contrato tácito entre duas pessoas sensíveis e virtuosas. Sensíveis, porque um monge, um solitário, pode não ser ruim e viver sem conhecer amizade. Virtuosa, porque os maus não buscam mais cúmplices. Os sensuais buscam companheiros de devassidão. Os interesseiros reúnem sócios. Os políticos congregam partidários. O comum dos homens ociosos mantêm relações. Os príncipes têm cortesãos. Só os virtuosos possuem amigos.
Nesse sentido, daremos um passo gigantesco quando reaprendermos a ser sincero com todos os outros. Pois, não devemos nunca querer vestir um amigo com a roupagem de cúmplice ou comparsa. Numa relação de amizade, os alicerces se fundam em primeiro lugar na verdade, na sinceridade. E para que se tenha sinceridade, a primazia de plano é o autoconhecimento. Sem ele, inevitavelmente a relação não se sustentará, porque o embusteiro perde a noção de realidade. Para esse entendimento, gosto de tentar fazer uma pequena comparação, ilustrando e trazendo o que já dizia Karl Josef Anton Mittermaier, jurista alemão:
“Um dedicado amigo da verdade reconhece que a certeza, que necessariamente o contenta, não escapa ao vicio da imperfeição humana; que é sempre licito supor o contrário daquilo que consideramos verdadeiros”.
Nesse seguimento, em síntese, digo: seja, antes de qualquer coisa, humano consigo mesmo e para sua amizade, pois animais irracionais erram por não terem o discernimento de pensar. Nós, ainda, temos a escolha.
Assim, ser lógico é ser racional, isto é, não há nenhum tipo de mentira que consiga perpetuar. Não tem como ser um alquimista da verdade ou da sinceridade, iludindo sua amizade com falsidades ou, pior ainda, fazendo acreditar que além de amigo és mago.
O motivo de muitas amizades não se sustentarem é porque nunca começaram de verdade na “verdade”. Foram relações interpessoais cultivadas de maneiras artificiais.
E dentro desse contexto, onde falar sobre verdade e amigos não há fonte igual, melhor ou superior do que a Bíblia, onde menciono quando Jesus confiou tão verdadeiramente em Seus discípulos que não chamavam mais de servidores, mais sim de amigos.
“Eu já não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi do meu Pai” (cf. Jo 15,15)
A amizade na verdade é tão importante que, até o sistema de pensamento religioso e filosófico que se baseia em reivindicações de uma visão mística da natureza de Deus e das Leis do universo cita:
 “não há religião mais elevada que a verdade”.
Os filósofos e os Advogados são apaixonadíssimos pela sabedoria, logo, para se chegar à sabedoria se percorre um longo caminho de autoexame onde se descobre a verdade. Assim, vemos muitos filósofos e advogados que dão exemplo de virtudes de homens e lições de verdades morais.

A amizade verdadeira de verdade é ato ou efeito de dar espontaneamente algo de muito valor, aquilo que chamamos de sinceridade. Sinceridade esta que deve ser dita e vivida não só na amizade, mas em toda vida.



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sábado, 2 de abril de 2016

O segredo do diálogo, está em saber escutar tanto ou mais do que falar

O que deveria ser regra passou a ser exceção. Inicio assim, de forma bem afirmativa e imperativa, pois na minha visão e entendimento os dois temas que abordo hoje é de suma relevância para a alma, corpo, mente e coração, como também importantíssimo para a coexistência e comunhão das pessoas.
Quero falar de mansidão, que é o estado de espírito de alguém que tem o controle e domínio sobre seu temperamento e atitudes, ou seja, é a calma, a tranquilidade e o equilíbrio emocional, disposição estas necessárias para agradar a Deus e também para convivência e para manter a paz nas relações humanas. E concomitantemente, falar de virtude.
Mansidão, este é um tema considerado em desuso, demodê, descostume, obsoleto, anacrônico por parte do mundano, mas que, em contrapartida, na circunvizinhança cristã tem um patamar muitíssimo importante por ser o terceiro discurso das bem-aventuranças (Evangelho de São Mateus), e que é considerada como o Projeto do Novo Reino, onde basta olhar e ler, e identifica-la como um rol exemplificativo, com o propósito de ensinar como deve ser o caráter daqueles que buscam o Reino dos Céus.
Assim, entende-se que bem-aventurado além de ter o significado de muito feliz, é prenomeado como a pessoa que terá a glória dos céus.
Ora, num habitat tão hostilizado, com suas ricas mazelas onde impera e impõe-se a competividade desumana e anticristã em muitas das relações humanas e comerciais, não é de se esperar outra coisa a não ser a banalização da mansidão nesse mundo mundano.
Banalização esta que, distorce a riqueza e a grandeza não só da mansidão nas bem-aventuranças, mas também das virtudes. Pois, sendo a mansidão esse estado de equilíbrio, intrinsicamente a virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem.
Nesse contexto, aprende-se e entende-se que no Batismo, Deus infunde na alma, sem nenhum mérito nosso, as virtudes, que são disposições habituais e firmes para fazer o bem.
As virtudes infusas são teologais e morais. As teologais têm como objeto a Deus; as morais têm como objeto os bons atos humanos.
As teologais são três:
1.    Fé;
2.    Esperança;
3.    Caridade.
As morais, que se chamam também virtudes humanas ou cardeais, são quatro:

1.    Prudência;
2.    Justiça;
3.    Fortaleza;
4.    Temperança.

Contudo, benfazejo não confundirmos virtudes com valores, pois sendo as virtudes hábitos bons que nos levam a fazer o bem e podemos tê-la desde que nascemos ou adquiri-las depois, tendo como objetivo uma vida virtuosa chegando a ser semelhante a Cristo, em outra vertente totalmente diferente temos os valores, que são bens que a inteligência do homem conhece, aceita e vive como algo bom para ele como pessoa.
Nesse sentido, podemos dizer que os valores são mais ambíguos, pois nem todas as pessoas consideram as mesmas realidades como valores.

Todavia, as virtudes têm um caráter mais universal, pois o que é uma virtude em uma pessoa também o é em outra.