sexta-feira, 8 de abril de 2016

Amarelo, Verde, Azul e Branco

Olha minha gente, é uma afronta aos nossos ouvidos e a nossa inteligência a forma que muitos homens públicos estão verbalmente negando o que não pode ser mais escondido. São tantas incoerências e contradições no que dizem que a nossa perplexidade chega ao extremo.
Esse ficar atônito de muita gente se diz e se mostra, porque o mau caratismo impera de forma escrachada. Sabemos e são visíveis, que eles, encontram-se acuados e atropelados pelas suas próprias mentiras e imbróglios, mas nem mesmo assim são capazes de serem humildes para aceitarem calados a verdade e tacitamente saírem de cena.
A atitude essa que resultaria em um trinômio, ou seja, provaria um mínimo de sensatez e respeito para com o povo, demonstraria uma forma inteligente de se redimir daquilo que se perdeu e por último, mas não menos importante que as duas primeiras, evitariam novos danos diante de todo o estrago já feito e de conseqüências que todos nós ainda iremos receber de herança.
Vejamos o exemplo do primeiro-ministro islandês, Sigmundur David Gunnlaugsson, que renunciou ao cargo após ter seu nome citado no escândalo “Panama Papers”.
Mas não, aqui no Brasil são homens que continuam soberbos no seu pedestal utópico. São homens tão perversos moralmente que não se dão conta de estarem se apresentando como indivíduos boçais e de comportamentos arrogantes. Encontram-se tão perdidos, atordoados e desequilibrados que tudo aquilo dito por eles é sem pudor, sem crivo de racionalização, mas mesmo assim continuam firmes e fortes em seus bailes de máscaras.
São pulhas manobristas nas palavras. São biltres ao usarem cavilosamente meios supostamente disfarçados de legais.
A cada perscrutar descobre-se atos e ações que são evidentes, claras e são expostas ao conhecimento de todos, mas a insistência de se manterem inatingíveis os faz mais e mais ainda infame.
Vejamos por esse olhar. Criam-se homens eternos vítimas, que não são tão vítimas assim. Sempre envolvidos em situações curiosas, escusas e polêmicas, entretanto parecem blindados, pois não é admissível questionar o seu caráter. Fazem comentários capciosos, que a primeira vista, são despretensiosos, mas que tem como pano de fundo o intuito de fazer descrédito a algumas instituições ou de dar descréditos a alguns que nelas exercem funções. São comentários sempre com endereços certos, promovendo a animosidade e concomitantemente a separação, contudo sempre se isentando dos atos praticados.
Mas, por que dessa atitude? Porque para esses tipos de homens vis onde estão impregnadas em suas mentes desprezíveis essas típicas condutas, isso é recorrente, isto é, são inerentes, são natas a eles próprios.
  Entretanto, minha indignação já se dá de longas datas, exemplo é o ano 2013, quando em Nova York na sede do Banco Goldman Sachs foi dito: “somos um país que formava mais advogados que engenheiros. Advogado é custo, engenheiro é produtividade. Pessoas que pensam assim, que desrespeita uma classe tão honrosa e digna como advocacia, e que ao tempo enaltece uma classe em detrimento de outra é no mínimo pessoa que exige um olhar mais atento. Nesse contexto, pessoas assim normalmente têm como ideologia o seguinte chavão: “ninguém acredita que advogado é santo, porém todos esperam sempre por milagre”.
Discordo por inteiro deste chavão, e tenho conhecimento que no sentido lingüístico da palavra chavão possui uma característica vulgar, sendo desprezado o seu uso em textos técnicos, científicos ou jornalísticos (sempre que possível), mas neste específico pensar desses MENTECAPTOS, o aludido clichê coube como uma luva.
Assim, apresentando essa visão e comentários, fundamentada pelo acolhimento da vontade e opiniões do povo que é clarividente, o que se almeja hoje não é tirar “A”, para colocar “B” ou “C”, nem tão pouco tirar uma bandeira e colocar outra com interesses pessoais e partidários. É fazer entender, definitivamente, que deve sempre prevalecer o interesse do povo com o crivo da Bandeira Nacional.

Vamos e venhamos, sei que há visões contrárias, entretanto com a devida vênia às visões opostas, creio que se não for para prevalecer o Verde, Amarelo, Azul e Branco, não há o que se debater. 

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